O Desenvolvimento de um Hub regional

Como Director-Geral da Internet Technologies Angola, S.A., Francisco Pinto Leite sabe como abrir portas e como catalisar a criação de um Hub estratégico para as telecomunicações no seu país. O Grupo Pan-Africano de Telecomunicações Paratus, é uma das empresas com maior crescimento em África e tudo começou em Angola. Como Director-Geral da Internet Technologies Angola, S.A., Francisco Pinto Leite sabe como tirar partido da posição geográfica estrategicamente relevante que Angola ocupa, de forma a ir ao encontro da estratégia do Executivo Angolano para a criação de um “Hub” de telecomunicações no país. Esta iniciativa contribui de forma relevante para o objectivo de expandir a sua rede ao longo do território Africano. Há onze anos, quando aceitou ingressar na Internet Technologies Angola, Francisco pensava em ficar um ano, mas o negócio e a sua cultura dinâmica cativaram-no e continuam a cativar, tal como o espírito de avanço tecnológico e o ritmo de mudança. Na última década, supervisionou projectos importantes em Angola, incluindo a construção de dois Datacenters e um Teleporto. Estas iniciativas têm sido cruciais para a estratégia do Grupo Paratus de estabelecer um importante “Hub” de telecomunicações no país. De salientar múltiplas parcerias estratégicas e empreendimentos conjuntos em países vizinhos, impulsionando o desenvolvimento do “Hub” regional, em que se deve realçar o acordo com a EutelSat – OneWeb, um operador global de satélites LEO. Como veterano da Guerra de Angola, Francisco é muito disciplinado e acredita que a rotina, o trabalho em equipa e o respeito mútuo são essenciais para a entrega de um serviço de qualidade. Poucos dias após ter entrado na empresa, organizou uma reunião interna. Quando algumas pessoas chegaram atrasadas, fechou a porta. A sua equipa aprendeu muito rapidamente a importância da pontualidade e do respeito. Francisco gere uma equipa de 238 pessoas e está sempre presente para as apoiar. Acredita que uma equipa motivada e feliz é crucial para manter elevados padrões de qualidade, dos quais é também um defensor absoluto. Trabalhar com o Grupo Paratus torna as coisas um pouco mais fáceis. A Internet Technologies Angola e o Grupo Paratus estão empenhados em construir e garantir a sustentabilidade de uma infra-estrutura de telecomunicações de qualidade em África. Uma vez que o grupo possui as suas próprias infra-estruturas e já tem uma presença impressionante em África, os nossos planos em Angola estão no bom caminho. O projecto do “Hub” visa estabelecer mais ligações transfronteiriças entre os países vizinhos e aumentar o volume de tráfego da rede. Francisco nasceu em Kalandula, que descreve como um dos sítios mais bonitos do mundo. A guerra obrigou a sua família a mudar-se para Luanda em 1975, onde se formou. Estudou Telecomunicações na Universidade de Luanda, antes de se alistar no exército e trabalhar como engenheiro de telecomunicações. Em circunstâncias muito duras e extenuantes, a necessidade de flexibilidade, trabalho em equipa e responsabilidade partilhada, ficaram gravadas na sua personalidade e estes princípios guiam a sua ética de trabalho diária. “Aprendi a calçar os sapatos dos outros durante a guerra e nos meus dias de exército – e acredito que isso é uma aprendizagem inestimável para a vida quotidiana.” Se no início da sua actividade na Internet Technologies Angola tinha de governar com “mão de ferro”, actualmente tem uma mão justa e flexível em tudo o que faz. Francisco sabe o valor da comunicação e, ao compreender os desafios que as suas equipas enfrentam, ao estar presente para resolver colectivamente os problemas e os desafios, criou uma equipa que trabalha em conjunto, com respeito, confiança e entusiasmo. E afirma: “Eles sabem que a minha porta está sempre aberta para eles. Sabem que estou do seu lado a trabalhar e a cuidar deles.” Apesar de ter enfrentado sérios desafios económicos ao longo dos últimos anos, tendo o mais recente sido a desvalorização drástica do kwanza em relação ao dólar americano em 2022, Francisco continua optimista e determinado. “A equipa resistiu à tempestade e continuamos a expandir e a construir infra-estruturas. Isto significa que estamos mais bem posicionados do que a maioria dos nossos concorrentes que optaram por não investir nos últimos anos.” No seu trabalho e na sua vida privada, Francisco Pinto Leite é humilde. As suas duas filhas, na casa dos 20 anos, ensinaram-lhe muitas coisas, mas é o filho de oito anos que agora assume o papel de professor. Pai e filho adoram ver futebol juntos e estão muito contentes por a sua equipa, o Sporting Clube de Portugal (SCP), ter sido recentemente coroado campeão da Liga Portuguesa de Futebol. Como espectador entusiasta, Francisco pode não ser um jogador em campo, mas marca muitos golos no ramo das telecomunicações. Artigo anterior
Internet Technologies Angola, S.A. reforça a inclusão digital

Como resultado do 10º Torneio de Golfe Solidário, a província do Uíge será a próxima beneficiada com salas de informática, num investimento superior a 30 milhões de kwanzas A Paratus doou mais uma sala de informática, desta vez no Complexo Escolar nº 12 no Lubango, província da Huila. O acto insere-se no âmbito da missão de alargar o acesso às tecnologias de informação e comunicação em todo o país. Com esta iniciativa, mais de 400 crianças passam a ter acesso a equipamentos informáticos e conectividade à internet. Os resultados angariados pela Paratus durante a 9ª Edição Torneio de Golfe Solidário, possibilitaram cumprir a missão de expansão do conhecimento e domínio das TI a nível nacional. Há dez anos o evento angaria fundos para apoiar a inclusão digital. Depois da inauguração de uma sala de informática na província do Namibe, no mês de Outubro, a empresa de telecomunicações doou computadores, servidores para armazenar conteúdo educacional digital e conectividade de internet ao Complexo Escolar nº 12, na cidade do Lubango. Com uma capacidade instalada de 50Mbps, a nova sala de informática desta instituição de ensino primário abre novas possibilidades de conexão com o mundo a mais de 400 crianças, reforçando a inclusão digital dos estudantes da província da Huíla. O INVESTIMENTO TOTAL NESTE PROJECTO É DE APROXIMADAMENTE 20 MILHÕES DE KWANZAS, DOS QUAIS 10 MILHÕES FORAM ANGARIADOS JUNTO DE DIVERSOS PARCEIROS E APOIANTES NO TORNEIO DE GOLFE SOLIDÁRIO. Segundo Francisco Pinto Leite, Director Geral da Internet Technologies Angola, S.A., “a contínua aposta da nossa empresa na alfabetização digital permite às crianças do nosso país não só familiarizarem-se com as novas tecnologias de informação, mas também terem acesso a uma educação moderna, mais abrangente e interligada com todas as possibilidades que a rede global proporciona, no que se refere a recursos e métodos educativos.” “As nossas acções pretendem ser um contributo sério para alcançar as metas do Executivo no que toca à expansão massiva do acesso às tecnologias de informação em todo o país”, declarou. Como resultado do 10º Torneio de Golfe Solidário, realizado em Setembro deste ano, a província do Uíge será a próxima a ser beneficiada com salas de informática, num investimento de mais de 30 milhões de kwanzas suportado pelos fundos doados pelos participantes no torneio e pela Paratus. A Paratus nasce sob o nome Internet Technologies Angola, S.A. (ITA), fundadora do Grupo Paratus – uma multinacional que actua no mercado angolano há mais de 20 anos, tendo actualmente escritórios em Luanda, Benguela, Lubango, Huambo, Cabinda e Saurimo, e que conta com mais de 200 colaboradores espalhados por todo o território nacional. A empresa cobre todo o país com tecnologias de fibra, micro-ondas e satélite, possui e opera dois datacenters Tier III e um teleporto com serviços em banda C e banda KA, vocacionados para garantir excelência técnica aos seus clientes e parceiros. Alicerçada no conhecimento e boas práticas de padrões internacionais, a organização está comprometida em fornecer um serviço fiável e a melhor assistência ao cliente. Artigo anterior
Cibersegurança em sectores críticos: Desafios e soluções

Cibersegurança em sectores críticos: Desafios e soluções Instituições públicas, bancárias e grandes corporações são alto frequente deste tipo de ataques, pelo papel fundamental que desempenham na sociedade e na economia. O efeito pode ser demolidor. O bloqueio de operações e o roubo de informação sensível do Estado, de corporações e usuários tem o potencial de pôr em xeque a credibilidade, sobrevivência e até a segurança das vítimas dos hackers informáticos. O perigo de ciberataques é grave e permanente. Ao estar online, qualquer empresa, instituição ou cidadão está sujeito a muitos e elevados riscos de quem aproveita as fragilidades da própria internet e as brechas nos sistemas de segurança dos utilizadores para causar danos patrimoniais e de reputação que podem ser fatais. Eventos mundiais como pandemias como a que acabámos de viver, ou os conflitos militares que se multiplicam em número e grau, agudizam esta ameaça. Nestes cenários, a guerra cibernética é um perigo real. Conhecida por cuberwarfare, esta guerra digital baseia-se num conjunto de ataques cibernéticos massivos que põem em causa sistemas de infra-estrutura crítica e que, segundo especialistas como Marie-Helen Maras, equivalem a um ataque armado. Na mesma linha, as chamadas Ameaças Avançadas Persistentes, ataques cibernéticos sofisticados desenvolvidos por hackers patrocinados por Estados ou organizações criminosas, engrossam os desafios em matéria de Cibersegurança. O caldo de cultivo de ciberataques alimenta-se ainda de falhas que vão além do mundo digital. O incumprimento de Regulamentações e Normas, altamente complexas e de custo elevado, a falta de colaboração entre profissionais dos diversos sectores de risco e o desconhecimento sobre as ameaças cibernéticas por quem de direito, elevam, e muito, a probabilidade de ataques via rede. Por outro lado, as crises financeiras e sociais também contribuem para esta vulnerabilidade. Durante estes períodos, geralmente falta orçamento para investir em tecnologia e formação especializada. Num contexto de crise, a fuga de cérebros em busca de melhores condições de vida dificulta a retenção de profissionais qualificados em cibersegurança que conheçam as infra-estruturas críticas, as suas vulnerabilidades e saibam proteger os sistemas em risco. Perante a ameaça, há que reforçar os sistemas de alarme e de contra-ataque. Em primeiro lugar, é necessário instituir uma colaboração operacional real e efectiva na protecção destes sectores através de parcerias público-privadas (agências de segurança governamentais/militares, comunidade de cibersegurança e especialistas) a nível nacional e internacional em todo o tipo de eventos, uma dinâmica conhecida por Partilha de Inteligência sobre Ameaças (Threat Intelligence Sharing). Ao mesmo tempo, é urgente melhorar a capacidade de resposta a ataques cibernéticos coordenados que visam desestabilizar as infra-estruturas críticas de uma nação. As partes interessadas devem fazer exercícios de simulação de defesa cibernética em estruturas críticas, com exercícios conjuntos, simulacros, planeamento de resposta a incidentes, monitorização e testes práticos (Table top exercises), tal qual como um exército convencional. Ler o artigo na íntegra Artigo anteriorArtigo seguinte
Inauguração da primeira de 4 salas de informática no Namibe

Namibe, 24 de Outubro 2023 O compromisso da Internet Technologies Angola, S.A., líder em soluções de conectividade e tecnologia, com o desenvolvimento e a democratização tecnológica no país resultou na doação, ontem, de uma sala de informática na Escola Primária n.º 17 – Pioneiro Zeca em Moçâmedes, capital do Namibe. O governador do Namibe, Archer Mangueira, foi a personalidade destacada no evento que inaugurou o espaço. Em linha com a sua política de iniciativas sociais, e com os objectivos do Executivo angolano em matéria de acesso às tecnologias de informação, a Paratus dotou a Escola Primária n.º 17 – Pioneiro Zeca em Moçâmedes, capital do Namibe com computadores, servidores para armazenar conteúdo educacional digital e conectividade de internet. A iniciativa permitirá a mais de 600 crianças ter acesso a uma educação moderna e conectada e se familiarizem com as novas tecnologias de informação. O investimento total neste projecto é de aproximadamente 20 milhões de Kwanzas, dos quais 10 milhões foram angariados junto de diversos parceiros e apoiantes no Torneio de Golfe Solidário 2022. Archer Mangueira, governador da província do Namibe que presidiu à inauguração da sala de informática, juntamente com entidades municipais, sublinhou que “o momento de apostarmos no futuro é agora. A digitalização e a tecnologia são mais importantes do que nunca e os nossos jovens representam o futuro, pelo que o seu conhecimento e a sua formação são importantíssimos”. “A alfabetização digital é crucial no mundo actual, e a Paratus está comprometida em preparar a próxima geração jovens para o futuro, expandindo este projecto para todo o país” , refere Francisco Pinto Leite, Director Geral da Paratus.” O impacto do Torneio de Golfe Solidário no acesso às tecnologias da informação em zonas mais remotas do país é inegável. Desde 2012, esta iniciativa de responsabilidade social da Paratus já dotou várias escolas em Angola de equipamentos diversos, entre os quais dispositivos informáticos e conectividade permanente, essencial para o sucesso deste programa educacional. Como resultado do 10º Torneio de Golfe Solidário, realizado em Setembro deste ano, a província do Uíge será a próxima a ser beneficiada com salas de informática, garantindo que mais crianças angolanas tenham acesso a uma educação digital de qualidade. A angariação de fundos para equipar as escolas do Uíge foi um grande sucesso, com mais de 20 milhões de Kwanzas arrecadados durante o Torneio de Golfe Solidário de 2023. O investimento total para equipar as salas de informática do Uíge ultrapassa os 30 milhões de Kwanzas, e mais uma vez a Paratus completará o valor. Notícia anterior